Tanque da força adversária durante exercício militar dos EUA em Kahuku, Havaí Duke Edwards via DVIDS
O Exército dos Estados Unidos confirmou que utilizou tanques feitos de madeira compensada durante um exercício militar no Havaí. As estruturas foram apresentadas como um recurso de simulação que ajuda a replicar ameaças blindadas em treinamentos de grande escala.
O Exército descreveu as maquetes como um “conjunto de simulação de tanques de força opositora”. As réplicas são construídas com madeira compensada e materiais estruturais simples e montadas sobre caminhonetes comerciais. A proposta é imitar o perfil visual de veículos de combate e criar um cenário de batalha próximo ao real. Segundo o Exército, esse método torna possível treinar unidades contra uma ameaça mecanizada simulada sem mobilizar tanques operacionais.
Durante as atividades, os soldados enfrentam uma “força opositora dedicada”. Essa equipe emprega veículos reais, sensores, drones e plataformas improvisadas para ampliar o impacto das simulações. Os tanques de madeira foram usados para representar elementos blindados em diferentes combates. A presença das réplicas obrigou as unidades a revisar táticas, melhorar reconhecimento e ajustar procedimentos de contato, segundo o comunicado das Forças americanas.
O comunicado também destaca que o uso das réplicas preserva a vida útil dos blindados reais. Plataformas pesadas exigem transporte caro e manutenção constante. Ao empregar veículos de baixo custo, o Exército consegue formar forças opositoras maiores e mais variadas e reforçar o ambiente de treinamento.
A prática é comum em exércitos de outros países. Forças da Europa e da Ásia utilizam maquetes de madeira, estruturas metálicas e modelos infláveis para representar tanques, baterias antiaéreas, artilharia e centros de comando em grandes exercícios. Algumas nações recorrem a iscas compostas para ensaiar ataques de longo alcance e simular alvos de alto valor.
O Exército dos EUA afirma que a adoção das réplicas segue a mesma lógica. O objetivo é oferecer realismo aos treinamentos e ampliar a capacidade de testar unidades em cenários dinâmicos sem comprometer o uso de veículos de combate.
Fonte: R7




