O vigilante que atirou e matou o caminhoneiro foi levado à cadeia pública de Campina Grande do Sul
O vigilante que atirou e matou o caminhoneiro Rosivaldo Pereira, de 47 anos, saiu da Delegacia do Alto Maracanã, na noite desta quarta-feira (04), e foi levado à cadeia pública de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (assista abaixo). Ele tem 43 anos, é casado, tem dois filhos e não tem histórico criminal, de acordo com sua advogada.
Rosivaldo foi baleado após uma briga de trânsito, no período da tarde, no quilômetro 32 da BR-116, em Campina Grande do Sul. A vítima fatal foi atingida pelo agente que estava a serviço de uma escolta privada.
À Rádio Interativa FM, o policial rodoviário federal Maciel Bispo disse que a confusão começou após uma batida às margens da rodovia.
“Os dois pararam ali em seguida e, segundo o indivíduo que efetuou disparos, um gesto bruto da vítima fez com que ele efetivasse os disparos. A perícia esteve no local e não encontrou nenhum tipo de arma, nem branca, nem de fogo”, descreveu.
O crime aconteceu no bairro Jaguatirica. Segundo informações apuradas no local, o colega de trabalho do atirador ficou ferido na primeira batida.
A arma utilizada pelo vigilante na confusão está legalizada.
Esposa
A esposa do caminhoneiro, Elenice Nogueira de Lima, saiu de Joinville, onde a família mora, até a Região Metropolitana de Curitiba depois de saber do ocorrido com o marido.
“No momento só posso dizer que ele era um trabalhador e estava trabalhando. De resto não sei o que aconteceu. Não quis ver nada, não quero por enquanto. Só preciso levar ele pra casa. Ele saiu hoje de manhã de Joinville e estava indo para Brasília”, explicou a mulher à imprensa.
O patrão de Rosivaldo também conversou com a imprensa e disse que nunca teve problemas com ele.
“Ele estava conosco há 4 anos. Sempre trabalhou certinho, nunca teve problemas, nenhum acidente, nada. Não perdia a hora, não faltava, sei lá o que deu nessa confusão que acabram tirando a vida dele”, afirmou.
PRF
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o vigilante executava a escolta de uma carga de explosivos. Ele teria atirado 2 vezes contra o motorista da carreta.
O vigilante foi conduzido até a Delegacia de Alto Maracanã, em Colombo, para apuração dos fatos. O outro vigilante que se feriu na colisão foi socorrido pela concessionária e encaminhado ao PS do Cajuru.
A PRF isolou o local e acionou a Perícia Técnica, responsável por elucidar o ocorrido. Os veículos seguiam para São Paulo. Após a perícia os veículos foram liberados.
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Fonte: Banda B