Corpo de Júlio César foi encontrado com pancada na cabeça e família não acredita que ele tenha caído, mas sim sido empurrado
A mãe do paranaense Júlio César Moreira, de 36 anos, que foi encontrado morto na praia do Cristo da Barra, em Salvador, na Bahia, acredita que ele possa ter sido vítima de crime de ódio. Ele morava em Curitiba e estava na cidade a passeio com a mãe.
Júlio desapareceu no sábado (14) e foi encontrado na manhã de domingo (15). Ele havia dito à mãe que sairia dar uma pedalada e na volta comeriam, mas não voltou e a mãe estranhou.
O local onde Júlio foi encontrado é um dos pontos turísticos de Salvador. A Polícia Civil da Bahia está investigando o crime, mas a morte foi registrada sem indício de crime, o que a mãe confronta, pois acredita que o filho possa ter sido inclusive empurrado.
“Ele não pulou, ou alguém empurrou ele, ou foi assalto ou homofobia, que acredito que seja [homofobia]” disse a mãe, ao G1 Bahia.
Investigações }
O corpo de Júlio César foi encontrado com uma marca de pancada na cabeça. A polícia apura essa situação, e procura também pelos pertences do homem, pois não foram encontrados o celular, uma pochete de documentos e o boné.
A morte é investigada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Câmeras de segurança e também o desbloqueio dos registros telefônicos podem ajudar a polícia na apuração.
Sepultamento no Paraná
Conforme a família, apesar de morar em Curitiba, Júlio César era natural de Jaguariaíva, nos Campos Gerais do Paraná. Como professor, ele já havia trabalhado em Barra da Estiva, no sudoeste da Bahia.
Após o corpo ser liberado, o corpo de Júlio César deve ser trazido ao Paraná. A família deve fazer o sepultamento em Jaguariaíva.
Fonte: Banda B