Andreia de Jesus Oliveira é irmã da jovem e contou que ficou sabendo da morte de Daiane pelas redes sociais. A irmã disse que Daiane gostava de sair, que estava em Cascavel a passeio porque tinha conhecidos na cidade.
Daiane não tinha filhos, morava com a mãe e fazia tratamentos por problemas psicológicos. Ela disse que a família está revoltada com a forma que Daiane morreu e conta que a mãe está muito abalada.
“Não teve chances de defesa. A gente viu pelas imagens que foi muita crueldade o que fizeram com ela. […] eles simplesmente viraram as costas, saíram e deixaram ela lá. Como se fosse um nada né. Acho que nem com um animal fazia isso, quem dirá com ser humano”.
Marcelino Baez é padrasto da vítima. Ele pede que justiça seja feita e que os culpados fiquem perante ao juiz.
Emocionado, ele comenta que Daiane tinha uma casa digna e que saiu de casa para se divertir. Marcelino falou ainda que as pessoas deveriam ter defendido Daiane daquela situação.
“Não sou contra se ela estava fazendo alguma coisa errada, eles conter ela ali, tem polícia, tem autoridade ali para isso”, enfatizou.
SOBRE O CASO
Daiane de Jesus Oliveira foi atropelada na rua Paraná, na noite de domingo (28).
Imagens de câmeras de segurança mostram momentos antes da morte da jovem. No vídeo é possível ver ver o momento em que a confusão se inicia na porta da casa noturna.
As cenas mostram a vítima seminua aparentemente discutindo com um homem, de camiseta listrada na calçada, ela é empurrada, se levanta e eles continuam o conflito.
Ela então é empurrada para a rua, onde outro homem aparece para se envolver na briga. A vítima se levanta mais uma vez e é empurrada novamente e fica caída no meio da rua de bruços no chão.
Momentos depois, um automóvel Volkswagen Golf, se aproxima e um grupo de pessoas que estavam na calçada tentam sinalizar a presença da mulher na via. A jovem é atingida e tem o corpo levado pelo automóvel.
Catve