
Antonio Carlos Antunes tinha 51 anos (Foto: Imagem cedida pela família/Marcelo Borges/Ric RECORD)
Curitiba – O empresário Antônio Carlos Antunes, de 51 anos, baleado em um bar de Curitiba na última sexta-feira (26), morreu na madrugada desta quarta-feira (1º). A vítima estava internada no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, na capital paranaense, e foi submetida a procedimentos cirúrgicos devido à gravidade dos ferimentos.
A informação da morte de Antunes foi confirmada pela filha, Júlia Antunes Reppold Marinho. Ainda conforme a jovem, o tiro atingiu a região da axila e passou por alguns órgãos do empresário. Nesta terça (30), homem baleado foi submetido a um novo procedimento cirúrgico, porém, não resistiu.
O empresário estava no BarBaran na noite da última sexta (26) para celebrar o aniversário da filha. A família estava no estabelecimento há cerca de 45 minutos, e ainda aguardava a liberação de uma mesa. Neste momento, Antunes foi até o banheiro masculino, onde se envolveu em uma confusão com um policial civil de folga.

“Ele não pensou duas vezes em atirar no meu pai. Ele falou que mirou no pé do meu pai, mas se tivesse mirado a bala não teria passado pelo pulmão, coração e parado embaixo”, declarou a filha, Julia, em uma coletiva de imprensa realizada na última segunda-feira (29).
Cliente é baleado por policial em bar de Curitiba
O incidente ocorreu no BarBaran, localizado na Rua Alameda Augusto Stelfeld, local movimentado e conhecido na cidade, na noite da última sexta-feira (26). A confusão entre o homem e o policial civil aconteceu no interior do banheiro masculino. Informações preliminares apontam um desentendimento por conta de um copo na pia, que resultou em uma luta corporal e na sequência no disparo por arma de fogo.
A direção do estabelecimento divulgou nota lamentando o ocorrido:
“É com profundo pesar que comunicamos um grave incidente ocorrido na noite desta sexta-feira. Durante o funcionamento normal do bar, houve um disparo que resultou em ferimentos a uma pessoa. Prestamos total colaboração às investigações policiais, bem como disponibilizamos todas as informações e imagens de segurança. Reafirmamos nosso compromisso com a segurança de clientes e funcionários e pedimos desculpas a todos que presenciaram esta situação traumática. Este incidente não representa os valores que defendemos.”
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do caso. A Corregedoria acompanha a investigação. O policial civil foi identificado, prestou depoimento, mas foi liberado.
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