A captura ocorreu em Gravatá, no estado do Pernambuco, após expedição de mandado de prisão solicitado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR)
A Secretaria da Segurança Pública do Paraná informou, na tarde desta quarta-feira (21), que um outro homem, de 18 anos, foi preso por suspeita de ligação com o episódio de ataque a uma escola ocorrido em Cambé, no Norte do Paraná. A captura ocorreu em Gravatá, no estado do Pernambuco, após expedição de mandado de prisão solicitado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR).
O cumprimento da prisão contou com auxílio de policiais daquele estado. Até o momento não foram revelados detalhes sobre qual seria o envolvimento deste suspeito no crime.
A distância entre Cambé, onde ocorreu o crime, e Gravatá, onde este supeito foi preso, é de aproximadamente 3000 km.
Este é o terceiro suspeito detido por conta de envolvimento no episódio. O autor do ataque foi encontrado morto na noite desta terça-feira (20), em uma das celas da Casa de Custódia de Londrina. Um outro jovem, de 21 anos, segue detido suspeito de ajudar a organizar o crime.
As investigações da PCPR sobre esse caso seguem em andamento.
Morte na prisão
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (SESP), o atirador que entrou na escola, um rapaz de 21 anos, morreu por enforcamento.
Conforme apurou a Banda B, um colega de cela relatou que acordou e se deparou com o rapaz enforcado. O socorro médico foi acionado, mas o homem já estava morto.
Ataque
Na manhã da última segunda-feira (19), o atirador entrou no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, com a desculpa de buscar o histórico escolar. Momentos depois, ele passou a fazer disparos de arma de fogo na instituição.
Os alunos Luan Augusto da Silva, de 16 anos, e Karoline Verri Alves, de 17, foram atingidos e morreram – ela no local e ele no dia seguinte no hospital.
O autor disse ser vítima de bullying e que planejou ataque durante os últimos quatro anos. Com relação a arma utilizada no crime, foi relatado que ele a comprou o revólver calibre 38 há pouco mais de um mês em Rolândia e pagou R$ 4.500. Foram encontradas mais de 50 munições.
Ele não tinha relação com as vítimas.
Fonte: Banda B