Faltam menos de 20 dias para o início das festividades de formatura da turma 21 de medicina da Unioeste de Cascavel (PR). O sonho foi calculado, planejado e esperado por 40 formandos ao longo de seis anos. No cronograma, dia 29 de março está prevista a missa. Dia 30, jantar. Dia 31, a colação de grau festiva. E no dia 1º de abril, o glamoroso baile de gala. 100% da formatura foi paga para a Brave Brasil, aquela empresa que não entregou no mês de fevereiro, os eventos dos formandos de medicina de Maringá e Rio de Janeiro. Os contatos disponibilizados, telefones, e-mail e até endereço, ninguém atende. Milhares de ligações feitas. Centenas de mensagens enviadas, e nada.
Do outro lado silêncio total, o que causa uma inquietude sem precedente em mais de 100 comissões de formaturas espalhadas por todo Brasil. Ninguém sabe se o que foi contrato será entregue, ressarcido ou pelos menos comunicado sobre um possível desfecho. Quando os casos das formaturas de fevereiro vieram à tona, os empresários divulgaram uma nota, que os eventos, a partir de março, seriam retomados sem prejuízos. Mas como saber se isso vai acontecer se ninguém responde ou se manifesta?
Em média, cada formando já desembolsou mais de R$ 20 mil reais, sem contar nos ingressos extras que acabaram elevando o investimento para quase R$ 700 mil reais.
Em especial, a comissão de formatura de medicina da turma 21 da Unioeste, está de mãos atadas: a Brave Brasil vai fazer a formatura? Como realizar outra formatura sem recursos e a poucos dias das datas programadas? O empresário, que atende pelo nome Rafael Brogni, mais conhecido no meio por Anjinho, poderia fazer jus ao seu apelido e agir com bondade em direção as centenas de pessoas, entre formandos, familiares e amigos que planejaram e pagaram por um sonho e não um pesadelo.
Colaboração: Jornalista Sara Ferneda Messias
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