A mãe biológica de Ágatha Saraiva, 3, procurada pela polícia sob a suspeita de raptar a filha na última quinta-feira (13), em Cascavel, no oeste do Paraná, premeditou o crime desde o início do ano, segundo a mulher que acolheu a menina
Em entrevista à Banda B no sábado (13), Marta Gonçalves, negou que a menina estivesse sozinha quando foi raptada na quinta-feira (11). Afirmou que Ágatha estava com o filho mais velho dela no momento do crime. A criança está sob os cuidados da família há aproximadamente um ano, após ser acolhida devido a situações de risco.
O rapto ocorreu enquanto Marta colocava roupas no carro, e seu filho, que havia passado por cirurgia no joelho recentemente, não conseguiu impedir a mãe biológica de levar Ágatha. O casal fugiu em um Ford Focus prata, e mesmo com o veículo encontrado pela Guarda Municipal, eles permanecem foragidos. O Ministério Público do Paraná solicitou a busca e apreensão de Ágatha.
Marta sugere que o crime foi premeditado durante as visitas regulares da criança à mãe biológica, realizadas por meio de um programa municipal. A mãe adotiva acredita que a mãe biológica tenha seguido o motorista da prefeitura até sua casa, planejando o sequestro.
A possibilidade de adoção pela família de Marta já estava em consideração, porém, o rapto fortaleceu o desejo de obter a guarda definitiva de Ágatha. Apesar das restrições do programa de acolhimento, que proíbe adoções por famílias acolhedoras, Marta afirmou que vai lutar para adotar a criança.
Banda B