(Foto: Ilustração/Canva)
Maringá – Três casos de malária foram confirmados em Maringá, no Noroeste do Paraná, segundo a Secretaria da Saúde do Paraná. Diante da notificação, foram enviadas 60 ampolas do medicamento Artesunato para Maringá e Londrina, com o objetivo de garantir o tratamento dos pacientes.
Segundo a Sesa, os três casos confirmados são de pacientes que retornaram recentemente de Angola, país considerado endêmico para a doença. De acordo com levantamento preliminar, um dos pacientes apresenta quadro clínico estável, enquanto os outros dois estão em estado grave. A secretaria também acompanha outros casos suspeitos, todos importados, que seguem em investigação conforme os protocolos de vigilância epidemiológica.
De acordo com a Sesa, o Paraná é considerado área livre de transmissão autóctone da malária há mais de sete anos. Os registros recentes não alteram a situação epidemiológica do estado, já que os casos ocorreram em área urbana, onde não há presença do mosquito Anopheles, vetor da doença. Com isso, não há risco de surto ou transmissão local a partir dessas ocorrências.
Medicamento enviado para o tratamento dos pacientes com malária em Maringá
O envio do medicamento foi feito a partir do Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, com apoio do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA). O Artesunato endovenoso é considerado o tratamento de primeira linha para casos graves e complicados de malária, tanto os causados pelo Plasmodium falciparum quanto pelo Plasmodium vivax.

O que é malária?
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, caracterizada principalmente por febre alta, calafrios, tremores, sudorese intensa e dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica.
Em situações mais graves, podem surgir manifestações como alteração da consciência, convulsões, edema pulmonar e hemorragias. A orientação é que pessoas com histórico recente de viagem a áreas de transmissão procurem atendimento médico ao apresentarem sintomas.
A Sesa reforça que alguns pacientes podem apresentar sintomas mesmo após mais de 30 dias do retorno de áreas com transmissão da doença.
RICMAIS





