
Um anúncio publicado no Marketplace do Facebook tem chamado atenção ao oferecer por R$ 50 um modelo de televisão, as de cor laranja, que fez parte de um projeto educacional da rede estadual do Paraná. Trata-se das TVs escolares distribuídas nas salas de aula do Estado a partir de 2007.
Naquele período, o Governo do Paraná investiu aproximadamente R$ 19,1 milhões para a aquisição de cerca de 22 mil televisores de 29 polegadas, garantindo um aparelho por sala de aula da rede estadual. Conforme dados da época, cada unidade teve custo médio de R$ 860, em valores praticados por volta de 2007.
Os equipamentos foram desenvolvidos especificamente para uso pedagógico. As TVs tinham acesso aos canais abertos. Também contavam com entrada USB, o que permitia a reprodução de arquivos de vídeo, áudio e imagem. Como parte do programa, cada professor da rede estadual recebeu um pendrive com capacidade de dois gigabytes. Essa aquisição representou um investimento adicional de R$ 6,1 milhões em 2007.
Passados quase 20 anos, parte desses equipamentos deixou de ser utilizada nas escolas e passou a circular no mercado informal de usados. Em 2022 o Governo do Paraná começou a entrega dos kits Educatron, compostos por smart TV de 43 polegadas, computador, webcam, microfones, teclado com mouse pad e pedestal regulável.
O investimento na compra dos equipamentos chegou a quase R$ 122 milhões para as 22,5 mil salas de aula.
Nota da Secretaria de Educação do Paraná:
“Os aparelhos de televisão conhecidos como “TVs laranjas” foram adquiridos em 2007 e, diante do avançado estado de obsolescência tecnológica ao longo dos anos, tiveram sua doação devidamente autorizada à época, conforme os procedimentos administrativos vigentes.
Após essa autorização, as unidades escolares passaram a ter autonomia para conduzir a destinação dos equipamentos, respeitando sua realidade local. Em parte dos casos, o processo contou com a participação das Associações de Pais, Mestres e Funcionários (APMFs), que viabilizaram doações a outras instituições.
No cenário atual, a alienação de bens por meio de plataformas digitais, como marketplaces, é uma das possibilidades legais de destinação de equipamentos inservíveis.”
Catve
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