A Polícia Civil do Paraná divulgou nesta terça-feira (16) que o laudo pericial realizado pela Polícia Científica do Paraná confirmou que a ossada humana localizada no dia 20 de agosto, em Pontal do Paraná, é de Sandra Mara da Silva Camargo. O ex-companheiro, o Aleandro Lourenço de Barros, de 33 anos, foi denunciado por feminicídio e ocultação de cadáver em abril.
O advogado de acusação, Leonardo Mestre, afirma que o trabalho da Polícia Civil foi conclusivo e não deixa a menor sombra de dúvida em relação a autoria do crime. Bombeiros civis e militares fizeram buscas no dia 8 e 9 de março, na área de mata encontraram um facão, peças de roupas que a filha da Sandra reconheceu, um par de botas e um lençol com vestígios que sugerem sangue.
Sandra Mara da Silva Camargo era cozinheira e morava em Cascavel, mas mudou para o Litoral do Paraná. Desde 13 de dezembro de 2024 a família não sabia o paradeiro da mulher. Ela morava no Bairro Jacarandá e foi vista chegando em casa no dia 13 de dezembro de 2024, por volta das 16h.
No dia 21 de fevereiro, a filha de Sandra deu entrevista ao Catve.com, ela contou que a mulher e o homem foram morar em Florianópolis primeiro e, após um tempo separados, o casal se mudou para Pontal do Paraná. A filha conta que eles dividiam um imóvel para economizar no aluguel. “Em setembro (de 2024), ela esteve aqui na minha casa, em Cascavel, me visitando. Ela veio para uma audiência de ação trabalhista. Ela me falou que fazia 15 dias que ela estava residindo com ele, de parede meia. Não era junto, ela disse que ele tinha cedido uma peça pra ela não pagar aluguel pra que ela pudesse trabalhar mais próximo da praia, pois ela fazia a locação daquelas bolhas de silicone onde as pessoas entram dentro e ficam na beira da praia. Então, ela ficaria próxima da praia, poderia trabalhar, não pagaria aluguel e poderia aumentar a renda dela. Foi por isso que ela foi morar nessa residência com ele”, diz Any.
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