C.Vale completa 62 anos com foco na industrialização

Verticalizar ainda mais a industrialização fazendo crescer sua participação no faturamento da C.Vale. A cooperativa planeja aumentar o processamento de tilápias de 210 para 240 mil peixes no abatedouro de Palotina (PR). A cooperativa também abate 10 mil tilápias/dia em Nova Prata do Iguaçu. No segmento frango, o investimento vai ser na construção de dois matrizeiros de ovos, um em Francisco Alves e outro em Assis Chateaubriand, ambos no Paraná, para aumentar a produção própria. Agora em 2025, as indústrias devem responder por 36% do faturamento total da C.Vale, além de se constituir importante fonte alternativa de renda aos associados, principalmente quando o segmento grãos enfrenta problemas climáticos ou de mercado.

Ao comentar os 62 anos de fundação, em 7 de novembro, o presidente do Conselho de Administração da C.Vale, Alfredo Lang, diz que a boa saúde financeira da empresa permite a realização dos investimentos. “Temos uma área de atuação bastante ampla, do Rio Grande do Sul ao Mato Grosso. Então, quando ocorre quebra de safra em um estado, outro estado compensa. Isso garante mais estabilidade às receitas da cooperativa”, assegura. Ele complementa dizendo que essa estratégia garante, também, maior segurança aos associados que entregam sua produção à cooperativa. Lang explica que, mesmo com quebras de safra de soja, gripe aviária e com o tarifaço dos Estados Unidos, o ano está sendo positivo para a cooperativa.

Lang lembra, ainda, que a esmagadora de soja da C.Vale, que entrou em operação em junho de 2024, vai fechar o ano de 2025 com 16 milhões de sacas processadas. “Para 2026, deveremos aumentar para 18 milhões”, projeta. “Significa mais agregação de valor e isso se traduz em maior competividade para a cooperativa e segurança para o associado”, interpreta.