“Aqui não”, “minha mãe está em casa”, diz homem ao ser assassinado na residência em Jesuítas
Redação Policial Web 
Por volta das 23h55 de ontem (10), uma equipe da PM foi informada de uma situação de apoio ao SAMU para atendimento de uma vítima de arma de fogo, sendo que no local, a senhora relatou que estava dormindo quando foi despertada com diversos estampidos semelhantes a disparos de arma de fogo, neste momento ligou imediatamente para a polícia militar e permaneceu no seu quarto até a chegada da guarnição.
Sendo assim, foi deslocado até o endereço informado e verificado que o filho da solicitante, o qual estava dormindo no quarto ao lado, havia sido alvejado.
Foi possível constatar que havia indícios de arrombamento no portão da residência e na porta da sala haviam três orifícios provocados por projéteis de arma de fogo, já na porta do quarto haviam mais três perfurações também provocados por disparos (fotos em anexo), sendo estes possivelmente de calibre 38.
O corpo da vítima encontrava-se em decúbito ventral sob grande quantidade de sangue, inclusive massa encefálica, sendo dois disparos na região da face, também foi identificado um canivete próximo a mão direita da vítima (fotos em anexo).
Segundo a mãe da vítima, não foi possível identificar os autores do fato, tão pouco suspeita de qualquer indivíduo que possa ter realizado a ação, apenas ouviu seu filho gritar “aqui não”, “minha mãe está em casa”.
A equipe SAMU se fez presente no local através da técnica de enfermagem e condutor os quais constataram o óbito e, para tanto, foi necessário a movimentação do corpo.
Cabe ressaltar que mãe da vítima recusou atendimento médico.
Diante dos fatos, esta equipe realizou o isolamento do local, contatou o CPU oficial do dia, bem como realizou o acionamento do investigador de Polícia Civil para posterior acionamento do IML. Ressalta-se que foram localizados dois projéteis da arma utilizada na cozinha da residência, os quais foram entregues ao investigador de Polícia Civil.
