
Foi no dia 4 de janeiro de 1987, quando 21 pessoas morreram, mulheres e homens, num acidente com caminhão. Uma tragédia que jamais será esquecida, pois deixou a cidade traumatizada. Eram todos residentes na comunidade do Ramal Pimenta e formavam o time de futebol do EC Rio Branco (jogadores, familiares e torcedores) e voltavam de um jogo amistoso em Nova Aurora, quando o pior aconteceu.
Eram 46 pessoas, entre cabine e carroceria, no momento em que o veículo apresentou um problema mecânico e o motorista parou o caminhão em um lugar alto da estrada. Para tentar fazer o motor funcionar novamente, o veículo foi solto morro abaixo, na famosa “banguela”. Algumas pessoas preferiram não subir no caminhão e seguiram a pé. Infelizmente eles acabaram assistindo, de longe, a tragédia que marcou suas vidas e a de uma cidade inteira. O caminhão bateu na proteção de uma ponte que havia antes de uma curva e bateu nas árvores à beira da estrada, virando com os passageiros que estavam na cabine e os que resolveram ficar na carroceria. Foram 21 vidas ceifadas.
O local é conhecido como Água Preta, na divisa de Jesuítas e Iracema do Oeste. No choque com a guarda da ponte, vários corpos foram espalhados por um longo trajeto, após bater finalmente com muita violência em um pé de Santa Bárbara e cair em um buraco.

Muitas pessoas foram projetadas para fora da carroceria. Dezenove vítimas morreram no local e outras duas mais tarde, em consequência dos ferimentos.
A foto é do que sobrou do caminhão. As duas pessoas no retrato são Antônio Andreaci e Edgar Kaiser. Os dois são sobreviventes do acidente e foram os únicos que sofreram apenas alguns arranhões.
Fonte: Assis Fatos e Fotos