
Segundo entrevista de duas esposas dos desaparecidos em Icaraíma, Noroeste do Paraná, os homens relataram tensão no primeiro encontro com os supostos ‘devedores”. Em mensagens enviadas em uma rede social, uma das vítimas chegou a mencionar que um dos suspeitos estaria “armado”.
Diego Henrique Afonso foi questionado pela esposa se ele e os demais cobradores conseguiriam receber a dívida de R$ 255 mil, mas o homem respondeu de maneira preocupada.
“Ai vida, não sei não. Mas vamos tentar. Fomos lá hoje. O véio anda armado. Aqui é feio. As coisas”, explicou.

Os quatro homens estão desaparecidos desde o dia 4 de agosto. Uma das esposas das vítimas chegou a questionar como em dez dias, nenhuma pista sobre o paradeiro dos cobradores foi encontrada.
“Em uma cidade tão pequena, de 10 mil habitantes, que a polícia não descobriu, não tem nada, não tem vestígios. Eu não consigo entender, uma cidade tão pequena e um crime tão perfeito. Isso deixa bastante dúvidas”, completou a mulher ao repórter Nader Khalil, da RICtv Maringá.
Amigo dos desaparecidos em Icaraíma fez apelo a familiares dos ‘devedores’
Áudios obtidos pela RICtv mostram que um amigo dos quatro homens desaparecidos em Icaraíma pediu a familiares dos suspeitos que libertassem as vítimas. O rapaz chega a prometer o perdão da dívida e que não haveria retaliação por esse crime.
“Morreu, não vai ter cobrança, não vai ter mais nada. Porque foi acionada a polícia e vai sobrar para o Carlos Eduardo (um dos suspeitos). Senão ele vai ser preso. Então, se ele estiver lá segurando os meninos, que ele solte os meninos. Ninguém vai cobrar mais nada, solta os meninos e está tudo certo”, disse o amigo das vítimas a uma mulher, sem nome identificado.
A principal hipótese da Polícia Civil do Paraná (PCPR) aponta que Antonio Buscariollo, de 66 anos, e seu filho, Paulo Ricardo Costa Buscariollo, de 22, são os principais suspeitos do crime. Ambos fariam parte da família do devedor e teriam armado uma emboscada para os quatro homens desaparecidos em Icaraíma, desde 4 de agosto.
Antonio seria o “veio”, descrito como um homem que anda armado por Diego na mensagem enviada à esposa.
A Polícia Civil afirmou que Paulo não possui antecedentes criminais, mas que Antônio já foi pego por posse ilegal de arma de fogo. Ambos seguem foragidos e com mandados de prisão temporária em aberto.
“Ninguém vai matar ninguém. Eu quero os meninos, prometo para você. Ninguém vai matar ninguém, ninguém vai matar ninguém, eu te prometo, juro pela vida da minha mãe, ninguém vai matar ninguém, eu só quero os meninos”, disse o amigo das vítimas para um homem, identificado como Carlos Henrique.
Segundo entrevista de duas esposas dos desaparecidos em Icaraíma, Noroeste do Paraná, os homens relataram tensão no primeiro encontro com os supostos ‘devedores”. Em mensagens enviadas em uma rede social, uma das vítimas chegou a mencionar que um dos suspeitos estaria “armado”.

Diego Henrique Afonso foi questionado pela esposa se ele e os demais cobradores conseguiriam receber a dívida de R$ 255 mil, mas o homem respondeu de maneira preocupada.
“Ai vida, não sei não. Mas vamos tentar. Fomos lá hoje. O véio anda armado. Aqui é feio. As coisas”, explicou.
Os quatro homens estão desaparecidos desde o dia 4 de agosto. Uma das esposas das vítimas chegou a questionar como em dez dias, nenhuma pista sobre o paradeiro dos cobradores foi encontrada.
“Em uma cidade tão pequena, de 10 mil habitantes, que a polícia não descobriu, não tem nada, não tem vestígios. Eu não consigo entender, uma cidade tão pequena e um crime tão perfeito. Isso deixa bastante dúvidas”, completou a mulher ao repórter Nader Khalil, da RICtv Maringá.
Amigo dos desaparecidos em Icaraíma fez apelo a familiares dos ‘devedores’

Áudios obtidos pela RICtv mostram que um amigo dos quatro homens desaparecidos em Icaraíma pediu a familiares dos suspeitos que libertassem as vítimas. O rapaz chega a prometer o perdão da dívida e que não haveria retaliação por esse crime.
“Morreu, não vai ter cobrança, não vai ter mais nada. Porque foi acionada a polícia e vai sobrar para o Carlos Eduardo (um dos suspeitos). Senão ele vai ser preso. Então, se ele estiver lá segurando os meninos, que ele solte os meninos. Ninguém vai cobrar mais nada, solta os meninos e está tudo certo”, disse o amigo das vítimas a uma mulher, sem nome identificado.
A principal hipótese da Polícia Civil do Paraná (PCPR) aponta que Antonio Buscariollo, de 66 anos, e seu filho, Paulo Ricardo Costa Buscariollo, de 22, são os principais suspeitos do crime. Ambos fariam parte da família do devedor e teriam armado uma emboscada para os quatro homens desaparecidos em Icaraíma, desde 4 de agosto.
Antonio seria o “veio”, descrito como um homem que anda armado por Diego na mensagem enviada à esposa.
A Polícia Civil afirmou que Paulo não possui antecedentes criminais, mas que Antônio já foi pego por posse ilegal de arma de fogo. Ambos seguem foragidos e com mandados de prisão temporária em aberto.
Notícias RelacionadasEm investigaçãoAmigo de idosa e filho desaparecidos diz que Pix recebido era de dívida“Má” drastaEm áudios, madrasta ameaça jogar menina de 7 anos pela janela
“Ninguém vai matar ninguém. Eu quero os meninos, prometo para você. Ninguém vai matar ninguém, ninguém vai matar ninguém, eu te prometo, juro pela vida da minha mãe, ninguém vai matar ninguém, eu só quero os meninos”, disse o amigo das vítimas para um homem, identificado como Carlos Henrique.
Sobre os áudios enviados pelo amigo dos homens desaparecidos em Icaraíma a familiares dos suspeitos, a Polícia Civil aponta que eles foram encaminhados “quando as vítimas tinha recém desaparecido” e que “não se trata de contato recente de eventual sequestrador”.
Vítimas devem estar mortas, segundo polícia

Em coletiva concedida nesta terça-feira (12), os delegados Gabriel Menezes e Thiago Andrade Inácio, da Polícia Civil, afirmaram que o caso é tratado como homicídio. Ou seja, a principal hipótese é que os quatro homens desaparecidos estejam mortos.
“Eles já estão desaparecidos há vários dias. Não houve nenhum contato de pedido de resgate. O contexto do desaparecimento, ao cobrar uma dívida, indica uma animosidade entre as pessoas e um possível conflito entre elas. Todos esses fatores apontam para a prática de um crime de homicídio”, explicou Menezes.
Os investigadores também revelaram que a quantia cobrada por Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi, Diego Henrique Afonso e Alencar Gonçalves de Souza não era de R$ 1 milhão, mas, sim, de R$ 255 mil. Três da vítimas são do interior de São Paulo e se deslocaram até o município paranaense para auxiliar Alencar.
Segundo entrevista de duas esposas dos desaparecidos em Icaraíma, Noroeste do Paraná, os homens relataram tensão no primeiro encontro com os supostos ‘devedores”. Em mensagens enviadas em uma rede social, uma das vítimas chegou a mencionar que um dos suspeitos estaria “armado”.

Diego Henrique Afonso foi questionado pela esposa se ele e os demais cobradores conseguiriam receber a dívida de R$ 255 mil, mas o homem respondeu de maneira preocupada.
“Ai vida, não sei não. Mas vamos tentar. Fomos lá hoje. O véio anda armado. Aqui é feio. As coisas”, explicou.
Os quatro homens estão desaparecidos desde o dia 4 de agosto. Uma das esposas das vítimas chegou a questionar como em dez dias, nenhuma pista sobre o paradeiro dos cobradores foi encontrada.
“Em uma cidade tão pequena, de 10 mil habitantes, que a polícia não descobriu, não tem nada, não tem vestígios. Eu não consigo entender, uma cidade tão pequena e um crime tão perfeito. Isso deixa bastante dúvidas”, completou a mulher ao repórter Nader Khalil, da RICtv Maringá.
Amigo dos desaparecidos em Icaraíma fez apelo a familiares dos ‘devedores’

Áudios obtidos pela RICtv mostram que um amigo dos quatro homens desaparecidos em Icaraíma pediu a familiares dos suspeitos que libertassem as vítimas. O rapaz chega a prometer o perdão da dívida e que não haveria retaliação por esse crime.
“Morreu, não vai ter cobrança, não vai ter mais nada. Porque foi acionada a polícia e vai sobrar para o Carlos Eduardo (um dos suspeitos). Senão ele vai ser preso. Então, se ele estiver lá segurando os meninos, que ele solte os meninos. Ninguém vai cobrar mais nada, solta os meninos e está tudo certo”, disse o amigo das vítimas a uma mulher, sem nome identificado.
A principal hipótese da Polícia Civil do Paraná (PCPR) aponta que Antonio Buscariollo, de 66 anos, e seu filho, Paulo Ricardo Costa Buscariollo, de 22, são os principais suspeitos do crime. Ambos fariam parte da família do devedor e teriam armado uma emboscada para os quatro homens desaparecidos em Icaraíma, desde 4 de agosto.
Antonio seria o “veio”, descrito como um homem que anda armado por Diego na mensagem enviada à esposa.
A Polícia Civil afirmou que Paulo não possui antecedentes criminais, mas que Antônio já foi pego por posse ilegal de arma de fogo. Ambos seguem foragidos e com mandados de prisão temporária em aberto.
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“Ninguém vai matar ninguém. Eu quero os meninos, prometo para você. Ninguém vai matar ninguém, ninguém vai matar ninguém, eu te prometo, juro pela vida da minha mãe, ninguém vai matar ninguém, eu só quero os meninos”, disse o amigo das vítimas para um homem, identificado como Carlos Henrique.
Sobre os áudios enviados pelo amigo dos homens desaparecidos em Icaraíma a familiares dos suspeitos, a Polícia Civil aponta que eles foram encaminhados “quando as vítimas tinha recém desaparecido” e que “não se trata de contato recente de eventual sequestrador”.
Vítimas devem estar mortas, segundo polícia

Em coletiva concedida nesta terça-feira (12), os delegados Gabriel Menezes e Thiago Andrade Inácio, da Polícia Civil, afirmaram que o caso é tratado como homicídio. Ou seja, a principal hipótese é que os quatro homens desaparecidos estejam mortos.
“Eles já estão desaparecidos há vários dias. Não houve nenhum contato de pedido de resgate. O contexto do desaparecimento, ao cobrar uma dívida, indica uma animosidade entre as pessoas e um possível conflito entre elas. Todos esses fatores apontam para a prática de um crime de homicídio”, explicou Menezes.
Os investigadores também revelaram que a quantia cobrada por Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi, Diego Henrique Afonso e Alencar Gonçalves de Souza não era de R$ 1 milhão, mas, sim, de R$ 255 mil. Três da vítimas são do interior de São Paulo e se deslocaram até o município paranaense para auxiliar Alencar.
Souza teria firmado um trato para receber a quantia em 10 parcelas de R$ 25,5 mil. Porém, após não conseguir o dinheiro, teria contratado outros três rapazes para cobrar a dívida.
A hipótese dos desaparecidos em Icaraíma estarem mortos também já é aceita pelos familiares das vítimas. Uma das esposas dos cobradores relatou que devido ao longo período sem notícias, a maior probabilidade é que eles tenham sido assassinados.
“Nós tínhamos esperança, mas com o passar do tempo acreditamos que eles estão mortos. Na segunda, um deles mandou mensagem para a esposa dizendo que o senhor estava armado. Acho que na terça quando eles voltaram, já estavam esperando por eles com a emboscada”, disse a mulher.
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