
O ex-goleiro Flávio Pantera, ídolo do CSA e campeão brasileiro pelo Athletico Paranaense, morreu na tarde deste domingo (13), em sua residência, em Maceió (AL). Ele tinha 54 anos e enfrentava um câncer de próstata desde 2024. Entretanto, nos últimos meses o quadro clínico se agravou após metástase, com a doença se espalhando por outros órgãos.
Em 2024, o CSA ofereceu um cargo a Flávio como preparador de goleiros das divisões de base. Na época, ele demonstrou sinais de recuperação, inclusive recuperando os 40 quilos que havia perdido durante o tratamento. No entanto, apesar do esforço e da dedicação ao clube, a saúde voltou a piorar progressivamente.
Homenagem do CSA
Clube que revelou Flávio Pantera, o Centro Sportivo Alagoano (CSA) se manifestou no início da noite deste domingo, por meio de nota oficial, lamentando profundamente a perda de um de seus maiores ídolos.

“O Centro Sportivo Alagoano lamenta profundamente o falecimento do ex-goleiro Flávio, um dos grandes nomes da história do nosso clube. Ídolo da torcida azulina, Flávio vestiu a camisa do CSA com garra, talento e amor, sendo protagonista de momentos inesquecíveis que marcaram gerações.
Sua dedicação, carisma e espírito de liderança dentro e fora de campo deixaram um legado eterno, que jamais será esquecido por todos que fazem parte da Nação Azulina.
Neste momento de dor, o CSA se solidariza com os familiares, amigos e admiradores de Flávio, prestando nossas mais sinceras condolências.
Que sua memória siga viva nos corações azulinos, como exemplo de paixão pelo futebol e pelo nosso clube.
Descanse em paz, Flávio. Obrigado por tudo.”
Passagens por grandes clubes e carreira vitoriosa
Flávio Pantera também teve passagens por clubes importantes do cenário nacional. Defendeu o Vasco da Gama, o América-MG, o Paraná Clube e, principalmente, o Athletico Paranaense, onde viveu os anos mais marcantes de sua carreira.
Ele conquistou títulos em todas as divisões do Campeonato Brasileiro: a Série C pelo CSA, a Série B pelo Athletico e a Série A também pelo clube paranaense, em 2001, quando era o goleiro titular do time.
Legado no Athletico Paranaense
No Athletico, Flávio Pantera é lembrado com reverência. O clube rubro-negro também divulgou nota de pesar e prestou homenagem ao ex-jogador, destacando sua importância histórica.
“Goleiro do título brasileiro de 2001, Flávio ‘Pantera’ nos deixou neste domingo (13), aos 54 anos.
Flávio deixa um legado e uma história com a camisa rubro-negra que jamais serão apagados.
É o jogador com mais títulos na história do clube. Foram oito, no total. Além do Campeonato Brasileiro, em 2001, também levantou as taças da Seletiva da Libertadores (1999), do Campeonato Brasileiro da Série B (1995), do Campeonato Paranaense (1998, 2000, 2001 e 2002) e da Copa Paraná (1998)Também é o nono jogador que mais vezes vestiu a camisa do Furacão. Entre 1995 e 2002, foram 303 jogos.
Suas defesas, que nos levaram a tantos momentos de glórias, jamais serão esquecidas.
Obrigado por tudo, Flávio! Descanse em paz.”Reconhecimento do Paraná Clube
O Paraná Clube, que contou com Flávio em seu elenco por cinco temporadas, também se manifestou, relembrando os feitos do goleiro e a relevância que teve durante sua passagem pelo Tricolor.
“O Paraná Clube lamenta profundamente o falecimento de Flávio Pantera, ex-goleiro que marcou época com a camisa Tricolor. Flávio nos deixou neste domingo (13), aos 54 anos.
O ex-goleiro chegou ao Paraná Clube em 2003 e vestiu a camisa paranista por cinco temporadas. Foi destaque em 2005, na boa campanha do Tricolor no Campeonato Brasileiro, e também em 2006, ano em que o Paraná foi campeão estadual e conquistou vaga para a Libertadores da América.
No torneio internacional, inclusive, Flávio novamente foi um dos destaques do time ao defender a meta paranista.
Sua dedicação em campo e o respeito conquistado entre companheiros e torcedores mantém o legado de Flávio vivo em nossas memórias e corações.
Neste momento de dor, o Paraná Clube presta solidariedade à família, amigos, torcedores e a todos que conviveram com ele.
Descanse em paz, Pantera.”