
Thalyson Sperandio, de 19 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira (23), no Hospital Nossa Senhora Aparecida, em Umuarama, onde estava internado em estado grave desde a tarde de quarta-feira (21), após sofrer um acidente de moto na Avenida Anhanguera.
O jovem pilotava sua motocicleta em alta velocidade, quando perdeu o controle do veículo e colidiu violentamente contra uma árvore e, em seguida, contra um poste, ambos no canteiro central da via, nas proximidades do Supermercado Amigão. Imagens de câmeras de monitoramento registraram o momento do impacto.
O socorro foi prestado por equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros. Thalyson foi levado com fraturas no ombro direito e no fêmur, além de hemorragia interna, e permaneceu internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até não resistir aos ferimentos.

Na quinta-feira (22), familiares chegaram a fazer um apelo público por doações de sangue e orações. Após a confirmação da morte, mensagens de pesar e homenagens começaram a se multiplicar nas redes sociais, marcando a comoção na comunidade umuaramense.
Até o fechamento desta edição, ainda não haviam sido divulgadas informações oficiais sobre o velório e o sepultamento. Assim que confirmadas, elas serão publicadas por OBemdito.
Autoridades alertam sobre a violência no trânsito
Em apenas quatro meses e meio, o trânsito de Umuarama deixou um rastro preocupante de vítimas: 243 pessoas feridas, seis delas em estado grave, e três mortes confirmadas em colisões dentro do perímetro urbano.
Os dados, referentes ao período de janeiro até a primeira quinzena de maio deste ano, acendem um alerta para a urgência de ações preventivas e de conscientização.
Segundo levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Segurança, Trânsito e Mobilidade Urbana (Sestram), o município registrou 243 acidentes, envolvendo 234 veículos — entre automóveis, caminhões, coletivos, motocicletas, motonetas e até patinetes elétricos.
As motos lideram disparadamente o ranking de ocorrências, com 132 registros. Automóveis e utilitários aparecem em segundo lugar (88), seguidos por veículos pesados (14).
As colisões entre carros e motos são os acidentes mais frequentes (141), seguidas pelas quedas de motociclistas (64). Houve ainda sete atropelamentos, 11 capotamentos e 20 casos de colisão contra veículos estacionados ou anteparos, como postes e muros.
A avenida Paraná é a via mais perigosa da cidade, com 18 ocorrências, à frente da Presidente Castelo Branco (14) e da Parigot de Souza (8).
“A imprudência tem custado caro. Desatenção, uso do celular ao volante, excesso de velocidade e desrespeito à sinalização são causas recorrentes desses acidentes”, destacou o secretário municipal de Segurança, Trânsito e Mobilidade Urbana, Valdecir Capelli.