Corinthians impede tetra do Palmeiras, fatura o Paulistão e encerra jejum de 6 anos sem título

Com empate por 0 a 0 garantido após o goleiro Hugo Souza defender pênalti de Raphael Veiga, Timão conquistou seu 31º título estadual; foi a primeira vez que um Derby em Itaquera valeu o caneco

Depois de seis anos, o torcedor corintiano finalmente pode soltar o grito de campeão. Conseguiu segurar o empate sem gols contra o Palmeiras na Neo Química Arena e sagrou-se campeão do Campeonato Paulista de 2025, conquistando sua 31ª taça do estadual. A conquista se deve principalmente a um jogador, que salvou o Corinthians do gol que levaria a partida para as penalidades: Hugo Souza. O goleiro corintiano pegou o pênalti de Raphael Veiga no segundo tempo, em um momento que o alviverde pressionava. O Corinthians chegou para o jogo com a vantagem de ter vencido a partida de ida no dia 16 de março. Qualquer empate garantia o título para os donos da casa. Já o Palmeiras, em sua sexta final seguida, queria o tetracampeonato consecutivo. Se os minutos iniciais do jogo foram faltosos e com princípios de confusão em todas as faltas que eram marcadas, o final foi um tradicional clássico, com confusão e expulsão de Martines, que acertou um tapa no rosto de Marcelo Lomba, que também acabou levando o vermelho.

Aos 7 minutos, uma trombada entre Hugo e Vitor Roque preocupou a torcida corintiana, já que o goleiro precisou de atendimento em campo, mas conseguiu permanecer no jogo. Apesar de não ter tido nenhum chute a gol até os 12 minutos, era o Corinthians que ocupava o campo adversário, com descidas pela esquerda com Memphis Depay. A primeira chegada do Palmeiras foi aos 21 minutos, em uma cobrança de escanteio e cabeçada de Micael que passou pelo lado esquerdo do gol de Hugo. Aos 26 minutos, Martines puxou a jogada, Depay driblou a marcação e encontrou Garro, para chutar cruzado e exigir de Weverton, que defendeu e evitou o gol. A primeira etapa da partida foi sem grandes chances, o que fez com que os goleiros poucos trabalhassem e a partida fosse para o intervalo empatada sem gols.

Na volta para o segundo tempo, o alviverde tomou mais iniciativas e foi mais para o ataque, mas não criou uma grande oportunidade. O lance que incendiou o jogo aconteceu aos 22 minutos, quando Félix Torres, que já tinha amarelo, derrubou Vitor Roque no limite da entrada da área e a arbitragem marcou pênalti. Apesar da demora para confirmar a penalidade ou não, a arbitragem manteve a marcação de campo. Raphael Veiga foi para cobrança e Hugo defendeu, enlouquecendo a fiel torcida presente no estádio.

Abel Ferreira foi expulso por reclamação no lance do pênalti. Queria a expulsão de Félix Torres, e o juiz não deu. Só que minutos depois o jogador corintiano marcou outra falta na entrada na área, em cima do mesmo Vitor Roque e não teve jeito, levou o vermelho e deixou o Corinthians com um a menos até o final do jogo. Em busca do resultado, os alviverdes mexeram. Saiu Anibal e Mike, e entrou Flaco López e Richard Ríos. Com um a menos, os alvinegros precisaram se defender, colocaram André Ramalho e Ryan, e saiu Carillo e Garro. O Palmeiras foi para cima e tentava encontrar um gol para levar o jogo para os pênaltis. Só que não conseguiu e no final ainda caiu na provocação dos adversários, o que gerou uma grande confusão.

O alvinegros provocaram e o alviverde aceitou a provocação de Memphis Depay, que pisou em cima da bola ao estilo Soteldo, em jogo contra o Vasco em 2023. O lance gerou confusão e ocasionou na expulsão de Andrés Martinez e Marcelo Lomba. A Confusão fez com que o jogo fosse prorrogado até os 106 minutos – 16 minutos de acréscimo. Já nos minutos finais do jogo, Yuri Alberto teve a chance de matar o jogo em uma jogada de velocidade do Corinthians, mas Weverton defendeu e manteve o Palmeiras vivo por mais um tempo no jogo. A euforia corintiana para comemorar o título, fez com que a partida precisasse ser paralisada mais uma vez, por causa de sinalizadores lançados em campo. Com a partida retomada, o Corinthians segurou o resultado e garantiu o título do campeonato, se isolando ainda mais como o maior campeão do Paulistão.

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