
O prefeito de Assis Chateaubriand e presidente eleito da AMP (Associação dos Municípios do Paraná), Marcel Micheletto, esteve em Brasília nesta quarta-feira, 26, onde participou de uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tratar do Comitê Gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). O encontro também contou com a presença do presidente da CNM (Confederação Nacional de Municípios), Paulo Ziulkoski, e do atual presidente da AMP e secretário-geral da CNM, Edimar Santos.
Durante a reunião, Micheletto reforçou a necessidade de garantir que o processo eleitoral do Conselho Superior do Comitê Gestor ocorra de maneira transparente e alinhada aos interesses dos municípios, conforme determina a Lei Complementar 214/2025. Ele destacou a importância de uma tributação mais justa e da destinação adequada dos recursos arrecadados, assegurando que os municípios, especialmente os pequenos e médios, sejam contemplados de forma equitativa. “Nosso compromisso é garantir que os municípios tenham uma voz ativa nas decisões sobre o IBS. Precisamos assegurar que a distribuição dos recursos seja feita com justiça, atendendo às necessidades das cidades que dependem desses repasses para investimentos essenciais em infraestrutura, saúde e educação”, afirmou Micheletto.
O Comitê Gestor do IBS terá um papel fundamental na centralização do recolhimento do imposto em todo o país, na compensação de débitos e créditos e na distribuição automática da receita entre estados e municípios.
Paulo Ziulkoski, presidente da CNM, destacou a importância da luta municipalista e o apoio da entidade à Reforma Tributária. “Nossa entidade representa mais de 5.300 municípios e estamos aqui para garantir que todos sejam contemplados, independentemente do porte. Defendemos um sistema tributário que seja justo e eficiente para todos”, afirmou Ziulkoski.
Micheletto, que assumirá a presidência da AMP, reiterou seu compromisso com a defesa dos interesses dos municípios paranaenses e a busca por soluções que fortaleçam a gestão pública local. “Vamos continuar trabalhando para que os municípios tenham protagonismo e sejam respeitados no debate sobre tributação e repasse de recursos”, concluiu.